Deseja fazer belas fotografias noturnas? Então este texto foi escrito para você!

Se você é fã de fotografia ou quer iniciar na profissão, com certeza já passou dificuldades na hora de captar imagens em locais escuros e amplos. Infelizmente, o flash não consegue dar conta e, sem as técnicas de fotografia certeiras, os resultados das fotos não são dos melhores. Para te ajudar com isso, o Fotop preparou algumas dicas para você captar as melhores imagens noturnas.

Talvez o maior segredo da fotografia noturna é a paciência. Se não tiver disposição para gastar ao menos 40 minutos diários para se dedicar a essa prática, a fotografia noturna não serve para você. Além disso, outro item fundamental é a estabilidade. Seja com um tripé ou suporte de uma superfície plana, esse item é muito importante.
Isso ocorre porque qualquer movimento pode comprometer o resultado da foto.

Um simples apertar de botão pode deixar a imagem totalmente borrada. Nesses casos, até mesmo adquirir um controle remoto pode ser uma boa escolha, sempre, claro, com o modelo da sua câmera e suas condições financeiras. Caso não seja possível o investimento, opte por utilizar o temporizador.

Mesmo assim, tenha sempre em mente que o temporizador limita os comandos da máquina. Com ele, você não será capaz de usar o modo “B” (bulb) em sua câmera fotográfica, por exemplo, item que permite a abertura do por mais tempo, muito além dos tradicionais 30 segundos disponíveis.

Apesar de limitar um pouco a criatividade, a falta de controle não impede a criação de paisagens e fotos incríveis, já que, com a exceção de condições adversas extremas, 30 segundos é tempo suficiente para a execução de uma boa foto.

Configurando a câmera

Cada máquina fotográfica tem suas configurações e particularidades. Se você está em uma câmera portátil ou uma superzoom, procure pelo modo manual de seu equipamento. Se você está em uma DSLR, gire o botão de seleção até o “M”.

Em seguida, ignore por um momento o seu fotômetro. No escuro, ele não é muito útil já que, mesmo configurado corretamente, o sensor vai informar a falta de luminosidade ambiente. Nessa hora, não fique preocupado tentando chegar ao zero. A não ser que o ambiente tenha alguns focos de luz, o máximo que você atingirá é um ou dois pontos negativos.

Outro ponto é a configuração do ISO. Muitos fotógrafos acabam deixando no modo automático, já que a iluminação natural evita que o ISO fique tão alto para granular a imagem. Nas fotos noturnas o cenário é outro: se você mesmo não configurar o ISO para números mais baixos, como 100 ou 400, dificilmente sua imagem ficará limpa.

Velocidades baixas e aberturas mínimas: Se você deseja criar o efeito de imagens “borradas” de carros ou movimentos de pessoas, a dica é manter a velocidade do obturador o mais baixa que conseguir. Abuse do modo “B”, garantindo que ele fique aberto por mais de 30 segundos. Assim, prefira manter o diafragma bem fechado, garantindo o efeito de rastros na fotografia, além de criar belos efeitos com focos de luz.

Velocidade média e aberturas grandes: Agora, se você quer deixar a imagem sem qualquer efeito de movimento, basta inverter o processo. Abra no máximo o diafragma e aumente um pouco a velocidade do obturador. Vale lembrar que a mudança do número “F” também modifica a profundidade de campo, determinando quanto do fundo do cenário vai ficar visível ou desfocado.

Foca no foco: Deixe sempre em foco o objeto principal da sua foto. Claro que focalizar algo no escuro é mais difícil, mas com calma e paciência, tudo é possível. O foco automático não serve na maioria dos casos, especialmente quando não há qualquer incidência de luz. Em casos com alguns focos, já é possível ter apoio do foco automático para imagens com mais velocidade.

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